A minha escolha!

Como todos nós já sabemos, no início de Dezembro irá decorrer o Seminário: Borges Somos Nós!. Eu tinha um leque de escolhas, que me pareciam bastante atractivas, não só pela beleza estética (que também é importante) mas também pela boa funcionalidade espacial. Algumas dessas hipóteses eram:

· Biblioteca da Academia Phillips Exeter de Louis Kahn;

· Biblioteca de Alexandria de Snohetta (já referenciada em new Spaces, new Shapes);

· Biblioteca de Angra do Heroísmo de Inês Lobo;

· Biblioteca Estadual de Berlim de Hans Scharoun;

· Biblioteca em Vila Real de Belém Lima;

· Biblioteca Municipal de Viana do Castelo de Siza Vieira;

· Propostas para a nova Biblioteca Nacional da República Checa;

· Biblioteca da Universidade Livre em Berlim dos Foster + Patners;

· Biblioteca da Universidade Técnica de Delft de Mecanoo;

· Proposta para a Biblioteca de Estocolmo dos Emergent Architecture;

· Torre do Tombo;

· Biblioteca do Palácio de Mafra de João Frederico Ludovice;

· Biblioteca do Museu Britânico em Londres;

· Biblioteca Municipal de Sintra de Alexandre Marques Pereira;

· Biblioteca Joanina de João Carvalho Ferreira.

É claro que já estarão a pensar que as minhas escolhas são muito diferentes umas das outras, mas, como já descrevi, a escolha seria feita em base na estética e na funcionalidade. Mesmo que gostasse destas escolhas tinha de ser prático, tinha de escolher tendo em base a informação que poderia recolher. Assim sendo, escolhi a Biblioteca da Universidade Técnica de Delft de Mecanoo.

Esta biblioteca para mim tem tudo. Transmite leveza, subtileza e harmonia em todos os traços que consagram a sua volumetria. A sua forma quebra com os “revivalismos” do Modernismo, despregando-se do solo ao longo da sua longitude. Até de certa maneira ironiza com o relevo holandês. Porquê? Para saberem mais nada melhor que irem ao Seminário Borges Somos Nós!, mas como não sou pérfido (“mauzinho”), deixo-vos um vídeo para que a biblioteca não seja uma novidade e para aguçar a vossa curiosidade.