Neste post quis mostrar a evolução volumétrica do Cadavre Exquis. A ordem cronológica faz-se de cima para baixo, ou seja, a maqueta branca é a primeira, a preta e branca é a segunda e a preta e dourada é a última. A branca representa o estudo primário da volumetria, é nela que se fez a correspondência dos tons do Cadavre bidimensional para o tridimensional. Essa correspondência foi feita do seguinte modo: zonas pretas têm cota zero, zonas cinzas-escuro têm cota dois, zonas cinzas-claro têm cota 4 e zonas brancas têm cota 6. A segunda maqueta muda a cota do último nível, passado de uma cota de 6 para 10. Essa mudança deve-se ao diálogo crítico, entre professor e aluno, e do estudo do Architecture Principe e Aires Mateus. Esta maqueta também já tinha uma ideia de materialização. Era dicromática, as zonas exteriores seriam a preto e as interiores a branco. Essa ideia provém do princípio da luz absorvida pelo preto e da luz reflectida pelo branco. Com estas características da cor era espectável um dinamismo luminoso no objecto, a luz é a responsável pela apreensão do espaço arquitectural. A última maqueta é em toda igual à segunda mudando pontualmente certos pontos. Um deles foram as circulações, foram abertos espaços para provocar pontos de fuga diferentes quer para o próprio objecto quer para os objectos vizinhos e foi tratado o desenho das próprias circulações. Outra diferença é que a parte branca na segunda maqueta converteu dourada. Esta mudança proposta pelo professor ao inicial deixou-me apreensivo. Como não sou adepto desta cor não saberia até que ponto é que a cor iria melhorar a maqueta. O prateado também entrou na discussão mas escolhi antes o dourado por se aproximar mais do amarelo do sol. Aqui vos deixo as minhas maquetas.
parabéns pela fase final do cadavre. ficou fantástico e o toque dourado da-lhe um toque muito especial de requite e magnitude!
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