A minha ideia inicial era suspender os volumes da biblioteca e do arquivo, ambos estariam separados espacialmente. A ligação com os depósitos seria vertical, uma vez que os depósitos estariam enterrados no solo, quer para esconder a sua imensa massa, quer para conservação dos mesmos.
Na minha cabeça tinha o museu de Arte Contemporânea e o museu de Oscar Niemeyer (da autoria do próprio), assim como um apontamento visual de um edifício com cobertura ajardinada (de autor desconhecido). Estas imagens traduziam as minhas intenções para o projecto. A biblioteca e o arquivo separados e suspensos, um átrio semi-enterrado e os depósitos totalmente enterrados.
No entanto, dei-me conta que a dimensão da biblioteca seria muito maior que a do arquivo, assim sendo, o equilíbrio formal era impossível de se realizar mantendo a coerência do projecto.
A minha abordagem vai ter de mudar, tenho de me libertar dos meus “preconceitos”, no entanto, a imagem dos volumes suspensos não me sai da cabeça.
A minha imagem do átrio já está bem definida, quero criar uma continuidade visual. Embora a monumentalidade da entrada ainda n esteja muito pensada, o interior já. O balcão terá o comprimento total do átrio e por traz dele aparecerá um vão ao comprido que emoldura a paisagem. Nas laterais existiram rampas que acederam a biblioteca, ao arquivo e ao café. A identificação visual da biblioteca e do arquivo será feita pelos balcões de canto que iram prolongar-se para p átrio. Deste modo o átrio terá a sua monumentalidade merecida, distribuído todo o programa a partir dele.
Deixo-vos com algumas imagens dos meus estudos no Sketchup.
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