Pelo levantamento que fiz, eis as citações do livro, Aprendendo de Las Vegas, que achei pertinentes. Agora vou ter de relacioná-las com o trabalho desenvolvido pelos Archigram.
Prologo à edição revista 1977
“ (…) o arquitecto já não é designado com “o”. “
Parte I: Um significado para lá dos estacionamentos A & P, ou aprendendo com Las Vegas.
A arquitectura como um símbolo
“Mas alguns críticos actuais questionam o possível nível de conteúdo a derivar das formas absolutas. Outros têm demonstrado que o funcionalismo, apesar dos seus protestos, desenvolveu um vocabulário formal próprio inspirado principalmente nos movimentos artísticos da moda e nas linguagens vernaculares industriais; e os mais recentes seguidores, como o grupo Archigram, voltaram os seus olhos para a Pop Art e para a indústria espacial, pese as propostas semelhantes.”
Archigram – Arquitectura não simbólica, liberta de simbolismo.
De Roma a Las Vegas
“ Para os jovens norte americanos desses anos [60] familiarizados só com a cidade quadriculada e concebia para o automóvel e com as teorias anti-urbanas da geração anterior de arquitecto [Las Vegas], os tradicionais espaços urbanos, a escala pedonal e a mistura de estilos dentro de uma continuidade, das pizzas [praças] italianas foram uma autêntica revelação.”
“A inclusão e a ordem difícil”
“ Segundo Henri Bergson, a desordem é uma ordem que não podemos ver”
A inclusão e a orden difícil
“Os sistemas de simulação urbana a base de vídeo-computadores abrem possibilidades de controlo a praticar mediante a simulação de ambientes. Utilizados imaginativamente poderiam dar lugar a controlos mais flexíveis e eficientes.”
Parte II: A Arquitectura do feio e do ordinário, ou o derrame decorativo
Algumas definições segundo o método comparativo
“Não há premeditação inovadora se não há referência pelo arquitecto”
Herman Melville
A mega-estrutura e o controlo do desenho
“A metafísica do futurismo mundial, a mística da mega-estrutura e as artimanhas ambientais são uma repetição dos mesmos erros da geração passada. A sua hiper-dependência da tecnologia espacial, futurista ou de ficção científica constitui um paralelo exacto do esteticismo da máquina característica dos anos 20 e se aproxima ao último limite ao seu maneirismo.”
Que revolução tecnológica?
“É muito significativo que a “tecnologia avançada”, propiciada pela arquitectura moderna progressista, continue incluindo hoje dentro do estilo decimonónico (séc. XIX) da industrialização e da produção em série. Incluindo as visões estruturais de Archigram são versões de Júlio Verne da Revolução Industrial com uma terminologia superficial de tipo Pop - aeroespacial.”
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