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4 de dezembro de 2008

Aprendendo de Las Vegas – apontamentos de interesse

Pelo levantamento que fiz, eis as citações do livro, Aprendendo de Las Vegas, que achei pertinentes. Agora vou ter de relacioná-las com o trabalho desenvolvido pelos Archigram.

Prologo à edição revista 1977

“ (…) o arquitecto já não é designado com “o”. “

Parte I: Um significado para lá dos estacionamentos A & P, ou aprendendo com Las Vegas.

A arquitectura como um símbolo

“Mas alguns críticos actuais questionam o possível nível de conteúdo a derivar das formas absolutas. Outros têm demonstrado que o funcionalismo, apesar dos seus protestos, desenvolveu um vocabulário formal próprio inspirado principalmente nos movimentos artísticos da moda e nas linguagens vernaculares industriais; e os mais recentes seguidores, como o grupo Archigram, voltaram os seus olhos para a Pop Art e para a indústria espacial, pese as propostas semelhantes.”

Archigram – Arquitectura não simbólica, liberta de simbolismo.

De Roma a Las Vegas

“ Para os jovens norte americanos desses anos [60] familiarizados só com a cidade quadriculada e concebia para o automóvel e com as teorias anti-urbanas da geração anterior de arquitecto [Las Vegas], os tradicionais espaços urbanos, a escala pedonal e a mistura de estilos dentro de uma continuidade, das pizzas [praças] italianas foram uma autêntica revelação.”

“A inclusão e a ordem difícil”

“ Segundo Henri Bergson, a desordem é uma ordem que não podemos ver”

A inclusão e a orden difícil

Os sistemas de simulação urbana a base de vídeo-computadores abrem possibilidades de controlo a praticar mediante a simulação de ambientes. Utilizados imaginativamente poderiam dar lugar a controlos mais flexíveis e eficientes.”

Parte II: A Arquitectura do feio e do ordinário, ou o derrame decorativo

Algumas definições segundo o método comparativo

“Não há premeditação inovadora se não há referência pelo arquitecto”

Herman Melville

A mega-estrutura e o controlo do desenho

“A metafísica do futurismo mundial, a mística da mega-estrutura e as artimanhas ambientais são uma repetição dos mesmos erros da geração passada. A sua hiper-dependência da tecnologia espacial, futurista ou de ficção científica constitui um paralelo exacto do esteticismo da máquina característica dos anos 20 e se aproxima ao último limite ao seu maneirismo.”

Que revolução tecnológica?

“É muito significativo que a “tecnologia avançada”, propiciada pela arquitectura moderna progressista, continue incluindo hoje dentro do estilo decimonónico (séc. XIX) da industrialização e da produção em série. Incluindo as visões estruturais de Archigram são versões de Júlio Verne da Revolução Industrial com uma terminologia superficial de tipo Pop - aeroespacial.”

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